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#Rhema #Rhema – Como temos levado a nossa vida espiritual?

#Rhema – Como temos levado a nossa vida espiritual?

Olá galera, tudo bem com vocês?

Hoje é quarta feira, dia de mais um #Rhema aqui em nossa coluna!

Semana passada falamos sobre as Orações Perigosas e como elas podem mudar totalmente as nossas vidas.

Hoje queremos falar sobre uma questão que muitas vezes nos esquecemos de avaliar em nós mesmos:

Como temos levado a nossa vida espiritual?

Nosso dia a dia é extremamente corrido. Temos nossos trabalhos, casas, estudos, uma agenda completamente cheia e atarefada. Nos finais de semana ainda precisamos encaixar as nossas tarefas ministeriais que temos nos comprometido.

Tudo isso é ótimo e precisamos sim trabalhar em todos os aspectos. Mas uma pergunta ecoa em minha mente: com toda essa  correria, como temos levado a nossa vida espiritual com o Senhor?

Pois, se paramos para analisar todos as “tarefas” que enumeramos no início, não colocamos nada do tipo “tempo de oração”, “tempo de estudo da palavra”, “tempo de intimidade com Deus”. Colocamos apenas “tarefas ministeriais” mas que isso não necessariamente significa que estamos investimento em nossa vida espiritual, pois podemos muitas vezes transformar isso em apenas mais uma “tarefa” como outra qualquer.

Quero compartilhar um texto bastante conhecido, mas que me fez e faz pensar sobre essa questão o tempo todo:

“E tornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em número de trinta mil. E levantou-se Davi e partiu com todo o povo que tinha consigo de Baalá de Judá, para levarem dali para cima a arca de Deus, sobre o qual se invoca o Nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta entre os querubins.

E puseram a arca de Deus em um carro novo e a levaram da casa de Abinadabe, que está em Geba; e Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo. E, levando-o da casa de Abinadabe, que está em Geba, com a arca de Deus, Aiô ia adiante da arca.

E Davi e toda a casa de Israel alegravam-se perante o Senhor, com toda a sorte de instrumentos de madeira de faia, com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com pandeiros, e com címbalos. E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e segurou-a, porque os bois a deixavam pender. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus.

E Davi se contristou, porque o Senhor abrira rotura em Uzá; e chamou aquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje.”

II Sm 6:1-8

Aqui vemos Davi trazendo a arca de Deus de volta para Israel após essa ter sido roubada pelos filisteus (I Sm 4). Davi convoca uma grande comitiva para poder trazer a arca (simbolo da presença de Deus entre seu povo) de volta ao seu lugar de direito. Entre essa comitiva temos a figura de Uzá, filho de Abinadabe.

No meio do caminho a arca de Deus se desequilibra de cima do carro e, para evitar que ela caísse, Uzá estende sua mão para segurar a arca. Esse ato de Uzá acende a ira de Deus contra ele, e o Senhor o consome (ou seja, mata-o) ali mesmo.

Davi fica muito triste com o ocorrido e coloca o nome daquele lugar de Perez-Uzá.

Meu Deus, porque o Senhor fez isso, se ele queria apenas ajudar?

O que acorre aqui é que Deus já havia ensinado a Moisés como a arca deveria ser levada: nos ombros dos levitas (descendentes de Arão). Mas Davi começa a trazer a arca do Senhor em cima de um carro. Depois desse acontecimento, Davi busca a presença a Deus e recebe a direção de como proceder:

“E sucedeu que, quando os que levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos, sacrificava ele bois e carneiros cevados. E Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava Davi cingido de um  éfode de linho”

II Sm 6:13-14

Trazendo tudo isso para nós hoje, como você tem conduzido a presença de Deus em sua vida? Você tem colocado ela em cima de um “carro novo” ou tem levado “sobre os seus ombros”?

Quando vivemos nossas vidas de apenas buscar a presença de Deus somente em dias de culto, ou apenas oramos uma vez na semana, ou podemos até orar mais vezes, porém a oração é daquelas que diz somente “Senhor, obrigado pelo meu dia, amém”, tudo isso nos mostra que estamos levando a presença de Deus em cima de um “carro novo”, pois não nos remete ao “trabalho” de se estar na presença de Deus. Não nos remete ao “preço” da renúncia pela presença de Deus.

Mas quando buscamos a Deus acima de tudo, em todos os momentos, colocando-O em primeiro lugar em nossas vidas, começamos então a “carregar” a presença de Deus “sobre os nossos ombros”!

Hoje tenho a impressão que, o fato de estarmos no período da GRAÇA (Novo Testamento), muitos tem perdido o temor pela santidade e poder de Deus. Hoje Deus não nos “consome” como aconteceu com Uzá pois fomos alcançados pela Graça através de Jesus. Mas até que ponto temos deixado com que isso tire de nós o temor pela santidade de Deus, ao passo que nos sintamos “livres” para levar uma vida espiritual de qualquer jeito?

A Graça do Senhor nos alcança todos os dias (ALELUIA), mas isso não nos isenta de buscarmos uma vida centrada no Senhor e em suas direções para nós!

Que eu e você possamos sempre desejar “carregar” sempre a presença de Deus “sobre os nossos ombros”

Reflita sobre isso, que Deus abençoe e até o nosso próximo #Rhema,

Fagner C. Andrade

Cultos

Sábados às 20h00
Domingos às 19h00

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