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Quando tirar a chupeta dos pequenos?

     A chupeta é uma fonte de relacionamento para os bebês, seu termo em inglês é pacifier (pacificador. O que tranquiliza ou acalma). E é justamente com esse propósito que a maioria dos pais começam a introduzir a chupeta ao cotidiano dos bebês. Em geral, a necessidade de sugar do bebê é mais forte durante os primeiros meses de vida.

A sucção é um reflexo do bebê desde o útero materno e pode ser observado através de ultrassonografias, que mostram alguns bebês chupando o dedinho. Esse reflexo é vital para o crescimento e desenvolvimento psíquico do bebê. Colocar coisas na boca é a maneira que ela tem de aprender a descobrir seu mundo. Com ou sem chupeta, o que descobrir rapidamente que seus próprios dedos e mãos são bons para chupar. Mas alguns estudos afirma que tanto as chupetas como os dedos, podem causar incômodos dentais.

No início os pais podem se apaixonar pela chupeta tanto quanto os filhos, mas, seu uso deve ter início e fim. Não existe uma idade correta para as crianças deixarem a chupeta. No entanto, os especialistas aconselham que se inicie o seu desmame entre os 18 e 24 meses, embora não seja estranho que as crianças mais velhas continuem a procurar conforto e bem estar nas suas chupetas.

Segundo a psicanalista Michela Kaners, “a chupeta é um objeto transicional, que representa a mãe e sua ausência. Implicando num objeto extremamente importante para a separação mãe-bebê. A mãe separa o bebê de seu corpo, mas, garante a ele um representante de si mesma, no caso, a chupeta”. Explica.

Sugar é prazeroso e calmante. Por meio da amamentação, o bebê é “alimentado” com conforto, carinho e amor, iniciando assim sua relação com a mãe. A chupeta pode vir a ser uma forma de prolongar o prazer e o conforto da presença materna. As recomendações da chupeta são poucas, porém, os problemas potenciais são muitos:

  • Vários estudos apontam que a chupeta acaba por ser um indicador de dificuldades da amamentação;
  • Com relação a acalmar, temos uma linha de psicólogos que discordam dessa forma de acalmar, pois há inúmeras maneiras de tranquilizar um bebê. Carinho, colo, cantar, etc.
  • Oclusão dentária levando à deformação na arcada dentária e problemas na mastigação, além de atrasos na linguagem oral, problemas emocionais e na fala;
  • Prejuízos respiratórios ocasionando infecções de ouvido, rinites, amigdalites;

Enfim, especialistas concordam que, quanto mais cedo você iniciar o processo, mais fácil será o adeus a chupeta. Porém, deixar a chupeta deve ser um processo gradual:

  • Reduza o uso da chupeta, ficando esta exclusivamente reservada para  a noite;
  • Premie-a  todas as vezes que distanciar-se da mesma;
  • Tranquilize-a com músicas, histórias, brinquedos…;
  • Reforce a ideia de que crianças mais velhas não usam chupeta, elas adoram se sentir mais “crescidas”;
  • Não volte atrás! Independente do processo estar fácil ou difícil, mesmo que a criança desate numa birra, sempre que pedir a chupeta e esta não lhe for dada. Lembre-a do combinado;

O importante é ter paciência e aguentar o choro, o que é a parte mais difícil, sem dúvidas, no entanto, faz parte do processo. O alvo é aposentar a chupeta!!!

 

Fonte: Revista Pais & Filhos; Revista Crescer; Guia Infantil.com; American Academy of Pediatrics

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