Qual a idade ideal para colocar o filho na escola?
Não existe uma verdade absoluta para essa pergunta e sim, o que é melhor para cada contexto familiar.
É a necessidade e a possibilidade de cada família que aponta a melhor hora de colocar o filho na escola.
A legislação brasileira desde abril de 2013, com a publicação da lei nº12.796, tornou obrigatório a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade; antes a idade mínima para ingresso na rede escolar era de 6 anos. Porém, muitas vezes a mãe precisa voltar ao trabalho e não tem ninguém de confiança para deixá-lo, e fica se culpando por isso (seu bebê – com apenas 4 meses de vida – estará bem), acha que ele tem que ficar num local que lhe dê acolhimento afetivo, condições de estímulos adequados ao desenvolvimento físico, motor e cognitivo.
Os especialistas ainda não chegaram a um consenso. Para Juliana Boff, mestre em educação, o momento ideal para ir à escola é por volta dos 2 anos de idade. “É quando a criança apresenta autonomia em termos de movimentação, aprende o que é necessário para convivência em grupo. Além de o ambiente escolar, proporcionar uma ampliação dos círculos de relacionamentos e situações que não são possíveis em casa”.
Do ponto de vista médico, Natasha Mascarenhas, pediatra do Hospital Abert Einstein, defende que a idade mínima para se pensar em expor um filho a um ambiente escolar é aos 2 anos “Uma criança saudável tem o sistema imunológico maduro, ou seja, as defesas prontas, com essa idade”.
Segundo a psicóloga e Psicanalista Christine Bruder “A criança não deveria estar inserida em um contexto escolar, com aulas planejadas e rotinas padronizadas, até os três anos. Suas necessidades são muito individuais e devem ser atendidas com flexibilidade, adaptação, atenção dedicada dentro de pequenos grupos de convívio”.
O papel das escolas, até os 3 anos, é mais assistencial (cuidados), declara Cintia Borges, mãe. Na hora de decidir a idade com que a criança irá para a escola, tudo é posto na balança. Mas o principal: A primeira infância é muito curta e não deve ser desperdiçada com um quadro de horários de tarefas escolares.
Enfim, a maturidade chega acompanhada de uma lista imensa de “horas certas”, conselhos manuais que defendem uma idade exata para cada fase de desenvolvimento do filho. Criam-se definições super precisas da idade certa para o bebê: falar, andar, tirar a fralda e por aí vai, até chegarmos na faculdade. Porém, o mais importante é orar pedindo a direção de Deus, ouvir sua intuição de mãe, tentar combiná-la a uma análise mais racional da situação, mas, acima de tudo, dê o melhor para seu filho: Você!
Fonte: Mil dicas de mãe/Revista Pais & Filhos