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Mulheres Educação O ano letivo terminando! Notas baixas, o que fazer?

O ano letivo terminando! Notas baixas, o que fazer?

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O excesso de trabalho, a rotina diária e só agora, alguns pais se deram conta… O fim do ano letivo está chegando!!! É notável o desespero de alguns.

Como fazer para tentar estimular e até correr o risco de serem reprovados? Para convencerem os filhos a pegarem pesado nos estudos, começam a surgir as ameaças ou o contrário, as recompensas. “Se você repetir de ano, não vai viajar nas férias, ou se você não repetir, ganhará uma bicicleta nova.” De acordo com a educadora Vera Werneck, as duas frases são responsáveis na hora de tentar convencê-los a estudar de verdade para as provas finais. A curto prazo, elas até podem ser eficientes, mas, nem de longe são uma solução. “Quando os pais focam na punição ou no agrado, a criança acaba confundindo o real sentido da educação. Os responsáveis devem estar envolvidos com a vida escolar das crianças desde o começo, pois deixar a educação somente nas mãos da escola não é a solução. É necessário haver participação ativa dos pais na educação, somente nas mãos da escola não é a solução.

A participação ativa dos pais na educação e no aprendizado dos filhos, além de um facilitador para perceber as dificuldades e facilidades das crianças, dá mais segurança para avançarem e melhorarem o desempenho.

Enquanto os pais não se aliarem às escolas, as chances do fracasso do filho na vida escolar só aumentam. As causas que levam um estudante ao fracasso escolar são muitas. Pode ser desde distúrbios de linguagem, problemas e falta de limites. Além disso, a criança pode apresentar Transtorno Deficit de Atenção (TDAH), ansiedade, depressão e fobia escolar. Cabe aos responsáveis manter contato com a equipe pedagógica, monitorar o estudo e o comprometimento do aluno, participar de atividades escolares, reconhecer quando há problemas e buscar auxílio. Entretanto quando o risco de recuperação ou repetência existe é preciso eliminar as atividades extras, voltando todas as atenções para o estudo. Se a criança realiza diversas atividades extra curriculares, ela acaba dividindo a atenção que deveria estar concentrada nos estudos: natação, futebol, dança, por exemplo, são atividades que devem ser deixados para segundo plano.

O importante é que a criança consiga se focar no estudo. “Depois que os problemas passarem, ela pode voltar a sua rotina, mas, sempre reservando um tempo para a educação. Porém, deixar a criança o dia todo debruçada sobre os cadernos também não é a melhor solução.” Elas precisam de regras e organização. A melhor opção é estimular um horário de estudo, que pode variar de meia hora até três horas por dia, de acordo com a situação e com a quantidade de matéria para estudar. Os pais precisam entender que a criança não vai aprender em um ou dois dias o conteúdo de um ano inteiro. Outra questão é que na hora do estudo, televisão, vídeo game, celular ou qualquer outro objeto de distração deve ser deixado de lado. Elogiar as boas notas precisam fazer parte da educação dos pequenos, e é uma grande ajuda.

No processo ensino-aprendizagem, família e escola precisam caminhar juntas, prestando atenção no aluno para perceber possíveis dificuldades, evitar o desempenho ruim e conscientiza-los sobre todo o incentivo e investimento que é feito em busca de um rendimento satisfatório.

Fonte: Pais & Filhos; www.minhavida.com; Educar para crescer

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