Bullyng
Você já ouviu esta frase ao indagar seu/sua filho(a) para ir à escola: “Escola não, mamãe!”,”Estou com dor de barriga”, “A escola é chata”…?
Esta criança pode estar sendo vítima de Bullying. Esse termo não tem um correspondente em Português. Em Inglês, refere-se a atitude de Bully (valentão).
São atos de violência, física ou psicológica contra alguém em desvantagem de poder, sem motivação aparente e que causa dor e humilhação a quem sofre.
“É uma das formas de violência que mais cresce no mundo” Diz a especialista Cléo Fonte.
O Bullying pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho. O fenômeno é uma epidemia psicosocial e pode ter consequências graves.
Normalmente, existem 3 tipos de pessoas envolvidas nessa situação:
- O EXPECTADOR: aquele que presencia as situações de Bullying e não interfere;
- A VÍTIMA: costuma ser a pessoa mais frágil, que não dispõe de habilidades físicas e emocionais para reagir, tem um forte sentimento de insegurança e um retraimento social suficiente para impedi-la de solicitar ajuda;
- O AGRESSOR: no Bullying, são comumente pessoas antipáticas, arrogantes, rebeldes e desagradáveis;
As vítimas sentem-se desamparadas, inseguras, submissas e vulneráveis.
Os agressores são geralmente os líderes da turma, os mais populares, aqueles que gostam de colocar apelidos nos mais frágeis.
CABE A FAMÍLIA:
- Mostrar-se sempre aberta a ouvir e conversar com seus filhos;
- Ficar atento a buscar mudanças de comportamento;
- Estar aberta para o problema, seja o filho a vítima ou o agressor pois ambos precisam de ajuda e apoio de profissionais especializados;
Essas agressões morais ou até físicas, podem causar danos psicológicos irreparáveis em suas vítimas. Através do dialogo, incentivando a solidariedade, a generosidade, o respeito, as diferenças, estaremos combatendo esse mal que se faz presente, não apenas nas escolas, mas, em todos os âmbitos da sociedade.
Fonte: Revista Nova Escola