Balões/Bexigas: Todo cuidado é pouco!
Ser criança é correr, brincar, pular e agitar…
Outubro mês das crianças, escolas, famílias, associações realizam festas com brincadeiras, guloseimas, dezenas e mais dezenas de balões. Balões de látex (bexigas), que fazem parte da decoração e alegram as crianças. Muitas pessoas pensam que os balões são diversão inocente e os distribuem em lojas, shoppings, parques… Pais e responsáveis compram para animar as crianças e nem imaginam o perigo que esses objetos oferecem.
A pediatra otorrinolaringologista Samramira Bohadana, especializada em área respiratória, afirma que a criança asfixiada tem parada respiratória; O cérebro fica sem oxigênio e, em questão de minutos, acontece o óbito. Além disso tudo, o pó branco que reveste o interior da bexiga, pode causar uma pneumonia química, agravando o quadro de asfixia. A especialista declara ainda: esse objeto deveria ser proibido e ficar totalmente fora do alcance das “crianças”, principalmente as menores de dois anos de idade.
Pesquisas realizadas pela Universidade Minnisota – EUA, destacam que, entre dez mortes de crianças asfixiadas porque ingeriram algum tipo de produto, o balão é responsável por três. “Nenhum brinquedo mata mais do que o balão”, declara Koppl Halpeim.
Os balões aparecem em primeiro lugar com trinta por cento e em seguida bolas (principalmente as de gude) e, em terceiro lugar vieram as peças pequenas de brinquedos, que também provocam asfixia. Balas, nozes e até pipoca.
A Associação Médica Americana (AMA) previne: “Temos de tomar providências imediatamente para evitar futuras mortes” e sugerem não apenas a atenção redobrada dos pais e responsáveis, mas o fim da produção de balões de látex. O que é de difícil viabilidade. Então, aconselham que os balões tenham um tamanho mínimo para evitar uma ingestão, ou que tenham um produto químico que a criança rejeite o contato com a boca. E ALERTAM: Bexigas/Balões não são brinquedo de criança.
FONTE: Revista CRESCER
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